quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Por que tememos o fim do mundo?


O facebook acaba sendo a revista virtual da “galera”, afinal de contas.
Ou, quem sabe, o diário de besteirol no qual todos querem escrever – e ver o que se passa na cabeça de amigos e até de desconhecidos.
O receio pelo fim dos tempos parece que tomou conta de vez, virou assunto recorrente na internet, no rádio, na conversa informal entre colegas de trabalho. Parece que estamos mesmo dispostos a acreditar em gurus, supertições e previsões astrais: qualquer coisa com um toque místico já nos enche os olhos!
Uma coisa é certa: nunca se falou tanto em fim do mundo como nesse ano de 2012! Aliás, acho que só houve maior balburdia quando da virada do milênio! Eu me lembro de ter ficado escondida debaixo de uma mesa, tremendo de medo!
Mas porque as pessoas temem o fim do mundo tanto assim?
Quando o assunto é morte, por um momento o ser humano se dá conta da literalidade da sua finitude. Ele se apercebe de que a sua vida é como um fio de cabelo: a qualquer momento pode se romper. E tal consciência o leva a pensar sobre o que tem feito e – principalmente – no que tem deixado de fazer.
As coisas passageiras e temporais se tornam vãs e insignificantes, como de fato o são. A vontade de estar próximo da família e dos amigos aumenta exponencialmente; afinal, são eles que nos transmitirão o senso de significado e importância de que precisamos para passar por um momento de dor.
Daí, então, pensamos em Deus. Aquela figura lá de longe, que deve morar em um lugar mais longe ainda e nem deve saber direito que eu existo.
E será que Deus existe? Se existe, será que se importa comigo? Será mesmo que existe um céu e que eu vou para lá?
Todos esses questionamentos afloram.
Para alguns, a resposta a isso tudo é “curtir adoidado”! Se eu vou morrer mesmo, comamos e bebamos que a vida é breve! Para outros, a consciência da efemeridade da vida leva à depressão, a uma tristeza e um vazio sem fim. O desespero de não se saber a razão de existir leva-os a uma crise de identidade.
Mas felizes aqueles que podem dizer corajosamente: para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.
Lucro, minha gente! Lucro é coisa boa – desejável!
Que expressão fantástica o apóstolo Paulo usou em sua carta!
No final das contas, ninguém quer morrer, não é mesmo? Foi Deus quem colocou a eternidade no coração do homem (Eclesiastes 3:11), não há nada de errado em querer viver para sempre!
O ponto chave não é se vamos viver para sempre, mas como vamos viver a eternidade! Pois é certo que viveremos, mas nossas escolhas nesta terra definirão como viveremos a próxima.
Sim, isso é fé, mas é uma fé espírito-racional! Olha que bacana, inventei uma palavra!
Explicando melhor: eu creio sim, mas eu creio em um documento sólido, verificável, coerente e transformador de vidas: a Palavra Revelada de Deus. Trocando em miúdos: a Bíblia, meus caros.
Todas as resposta que precisamos ter podemos encontrar nessa Palavra Revelada, a qual foi guardada por milênios de forma fiel, para que achemos consolo, esperança e salvação.
Mas há algo curioso que percebi nos últimos dias... Muitas pessoas, embora sabendo dos rumores do fim dos tempos, não parecem se arrepender de seus maus atos ou temer o “castigo divino”. Acalentam-se com a possibilidade do Apocalipse não passar de uma fábula e, afinal, já faz tanto tempo que falam disso e nunca acontece nada... Não é assim?!
Porem, é como se soubéssemos lá no fundo que, se existe um Deus (e ele existe, meu povo!), ele não deve estar nadinha satisfeito com o comportamento humano dos últimos séculos...
Até quando irá nos suportar? Ate quando ira nos tolerar? E o fim dos tempos, então, representa a terrível - e merecida - punição sobre a humanidade decaída e rebelde, que há muito virou as costas para o seu Criador.
Mas para aqueles que estão em Cristo – no arrependimento, na dependência e na adoração que Cristo merece receber –  o fim dos tempos marca uma transição maravilhosa para nossa pátria eterna, que descerá dos céus para que possamos habitar seguros e para sempre, conforme a promessa do Senhor!
Felizes aqueles que aguardam ansiosamente a volta de Cristo, conscientes de que todos os acontecimentos catastróficos ocorrerão sob o controle soberano de Deus, e que ele é fiel para nos guardar até na hora da calamidade.
Felizes aqueles que já morreram para o sistema mundano e decadente desta época, e que antecipam o céu em suas vidas, praticando a Palavra de Deus.
O fim do mundo virá, amados, não duvidem, pois as profecias da Bíblia nunca falharam e nem falharão. Deus não nos deu a conhecer nem o dia, nem a hora, mas nos deu a certeza da salvação, para aqueles que creem no seu Filho.
É TEMPO DE BUSCAR A DEUS COM INTEGRIDADE DE CORAÇÃO!
MARANATA! (Ora, vem, Senhor Jesus!)

“O meu povo esqueceu o que significa fazer o que é correto”,
 diz o Senhor.
Livro do Profeta Amós, cap. 3, versc. 10.


Fortaleza, 20 de dezembro de 2012;
Fernanda Bezerra.