terça-feira, 2 de outubro de 2012


Perca de Identidade: quem o mundo quer nos levar a ser.

Vai parecer meio adolescente, mas acho que saí do casulo agora.
Ou será que ainda estou saindo?
(...)
Conheci o Senhor Jesus de modo pessoal aos 14 anos de idade. Na época, eu ainda fazia o 1º ano do Ensino Médio. Minha sede por conhecê-Lo mais e mais levou-me a ler a Bíblia diariamente, a orar, buscar respostas em livros, aconselhamento pastoral etc.
Cresci... cresci muito na minha fé.
Adquiri sabedoria para discernir e uma convicção arraigada dos valores cristãos.
Na faculdade, fui colocada à prova. Acredito que venci cada uma delas, com a ajuda de Deus, e amadureci muito mais, especialmente em matéria de relacionamentos: compreender, esperar, ter paciência, suportar os defeitos em amor...
Mas agora é diferente.
Parece que tudo isso não passou de um treino para o que está chegando em minha vida nesse momento. A vida real começa agora, com suas lutas e desafios ainda maiores.
Tudo o que eu creio e o que eu sou está sendo testado de diversas maneiras, todos os dias.
Falar a verdade, ser honesta, ter humildade, ser paciente – muito paciente! Chegou a hora de botar a teoria em prática!
A área em que atuo é um poço de vaidade.
A aparência conta muito mais do que o caráter, e o que se carrega no bolso vale mais do que aquilo que se carrega no coração!
Existem leis invisíveis que dizem o seguinte: é preciso que você tenha um Iphone ou similar, um tablet, um carro (de preferência acima de 40 mil reais), roupas finas, acessórios caros, bolsa de couro, caneta de ouro... Talvez com tudo isso eles olhem para você e digam “Doutora Fulana!”
Quando leio o livro de Daniel, sobre os quatro judeus que foram levados para o exílio na Babilônia, fico impressionada em como me identifico com suas lutas!
No capítulo primeiro, Daniel e seus três amigos são levados a aprender a língua, os costumes e a ciência dos caldeus. Alem disso, deveriam se alimentar por três anos daquilo que o rei babilônio desse a eles – e mais: seus nomes seriam mudados!
Uma nova terra, um novo nome, cultura, língua e valores diferentes... era muito fácil se render. Muito fácil se deixar levar.
Mas o coração daqueles quatro jovens foi fiel e temente a Deus. Eles estavam preparados para resistir – e vencer.
Não comeram das iguarias, mas ficaram mais fortes e saudáveis do que os demais jovens exilados. Aprenderam a ciência daquela época, mas usaram-na para a glória de Deus. Resistiram a adoração idólatra ao rei babilônio, e foram livrados da fornalha incandescente.
Sinto que meu chamado é na mesma direção.
Rejeitar a vaidade, a soberba e a ganância típicas do meio em que me encontro. Pensar na minha profissão como uma extensão pelo qual o amor de Jesus possa fluir na vida de outros.
Odeio a mentira, a falsidade e o suborno. Faço coro com o salmista quando diz: Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade (Sl.119:104).
Não é fácil – e nem será nunca.
Mas estou disposta a assumir os riscos.

Faça o meu coração amar mais a sua vontade revelada, em vez de querer as riquezas desta vida! Não deixe que os meus olhos sejam atraídos pelas ilusões do pecado. Dê novas forças à minha alma para prosseguir no seu caminho por meio da sua palavra.
(...)
Falarei aos reis como a vontade revelada de Deus é importante para mim e não ficarei envergonhado.
(...)
Quando estou cercado de problemas e dificuldades uma coisa me anima e consola: a sua promessa me enche de forças e poder para enfrentar a situação.
(...)
O Senhor é a minha maior riqueza!
(Trechos do Salmo 119: versículos 36, 37, 46, 50 e 57)

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