quinta-feira, 16 de agosto de 2012


No seu lugar, que faria Jesus?

Quando falamos em cristianismo, boa parte das pessoas pensa simplesmente em mais uma religião. Um Deus (trino), um livro sagrado, um conjunto de ritos, princípios e valores a serem seguidos (apesar das diversificações entre os segmentos cristãos); tudo isso parece compor o cenário de mais um meio encontrado pelo homem para conhecer a divindade.
Mas será que o cristianismo é assim tão “engomadinho”? Tipo fórmula pronta?
Bem, existem algumas diferenças sim, salutares, por sinal.
O cristianismo centra-se na obra, palavra e pessoa de Jesus Cristo. Ele é o próprio Deus, criador dos céus e da terra, encarnado, que veio cumprir uma missão: chamar pecadores ao arrependimento e à salvação.
Mas não é só: os cristãos chamam Jesus de Mestre, ou Messias – aquele que havia de vir, segundo as promessas antigas. Um discípulo de Jesus, portanto, tem como alvo de vida ser como o seu Mestre, andar como ele andou, falar como ele falou e viver como ele viveu, ao ponto de não ser mais ele próprio que viva, mas Cristo viva nele (Gálatas 2:20)
“Não acredito! Ser cristão é ser então um... imitador!?”
Isso mesmo!
Um imitador apaixonado por Jesus.
O cristão autêntico pergunta-se todos os dias, diante de suas escolhas: Em meu lugar, o que faria Jesus? Ele gastaria toda a noite assistindo televisão ou acessando a internet, ou ele gastaria tempo conversando com a esposa e com os filhos? Ele comeria esse hamburger oleoso e gorduroso, ou aquela salada de frutas saudável? Ele estaria preocupado em ganhar mais dinheiro, ficar rico e viver confortavelmente, ou em ajudar as pessoas com aquilo que já possui, administrando bem os seus recursos?
(...)
E aí as hipóteses são infindáveis!
A questão é que viver nessa autorreflexão tem um pressuposto e uma consequência. Esta última pode ser o ponto chave do qual depende toda a nossa eternidade!
O pressuposto é que o cristão conheça o seu Mestre!
Como vou imitar o que não conheço?! Sua história e ensinamentos estão registrados especialmente nos evangelhos bíblicos (que, aliás, toda pessoa que se diz cristã deveria ao menos tê-los lido), mas Ele também pode se revelar de inúmeras formas, contanto que o busquemos de todo o coração (Jeremias 29:13)
A consequência é fantástica e assustadora!
 Perguntar todos os dias “Em meu lugar, que faria Jesus” nos leva a um encontro frontal com a verdade sobre nós mesmos, e sobre a santidade de Deus. Percebemos como somos inclinados ao pecado e ao erro, o quanto podemos ser egoístas, orgulhosos, mentirosos e acomodados...
Temos duas opções: ou seguimos na marcha do arrependimento e da obediência, seja quais forem as consequências e implicações pessoais em nossas vidas, ou podemos nos obstinar em fazer a nossa vontade. Nesse último caso, incorreremos no erro de aparentar uma vida cristã, mas não viver a essência do cristianismo.

 "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” 
Mateus 7:21

Temos escolha.
Sabemos as consequências.
Precisamos, então, decidir hoje.

Fernanda Bezerra.

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