No seu lugar, que faria Jesus?
Quando falamos em cristianismo, boa parte das
pessoas pensa simplesmente em mais uma religião. Um Deus (trino), um livro
sagrado, um conjunto de ritos, princípios e valores a serem seguidos (apesar
das diversificações entre os segmentos cristãos); tudo isso parece compor o
cenário de mais um meio encontrado pelo homem para conhecer a divindade.
Mas será que o cristianismo é assim tão
“engomadinho”? Tipo fórmula pronta?
Bem, existem algumas diferenças sim, salutares,
por sinal.
O cristianismo centra-se na obra, palavra e pessoa
de Jesus Cristo. Ele é o próprio Deus, criador dos céus e da terra, encarnado,
que veio cumprir uma missão: chamar pecadores ao arrependimento e à salvação.
Mas não é só: os cristãos chamam Jesus de Mestre,
ou Messias – aquele que havia de vir, segundo as promessas antigas. Um
discípulo de Jesus, portanto, tem como alvo de vida ser como o seu Mestre, andar como ele andou, falar como ele falou e
viver como ele viveu, ao ponto de não ser mais ele próprio que viva, mas Cristo
viva nele (Gálatas 2:20)
“Não acredito! Ser cristão é ser então um...
imitador!?”
Isso mesmo!
Um imitador apaixonado por Jesus.
O cristão autêntico pergunta-se todos os dias,
diante de suas escolhas: Em meu lugar, o que faria Jesus? Ele gastaria toda a
noite assistindo televisão ou acessando a internet, ou ele gastaria tempo
conversando com a esposa e com os filhos? Ele comeria esse hamburger oleoso e
gorduroso, ou aquela salada de frutas saudável? Ele estaria preocupado em
ganhar mais dinheiro, ficar rico e viver confortavelmente, ou em ajudar as
pessoas com aquilo que já possui, administrando bem os seus recursos?
(...)
E aí as hipóteses são infindáveis!
A questão é que viver nessa autorreflexão tem um
pressuposto e uma consequência. Esta última pode ser o ponto chave do qual
depende toda a nossa eternidade!
O pressuposto é que o cristão conheça o seu Mestre!
Como vou imitar o que não conheço?! Sua história e
ensinamentos estão registrados especialmente nos evangelhos bíblicos (que,
aliás, toda pessoa que se diz cristã deveria ao menos tê-los lido), mas Ele
também pode se revelar de inúmeras formas, contanto que o busquemos de todo o
coração (Jeremias 29:13)
A consequência é fantástica e assustadora!
Perguntar
todos os dias “Em meu lugar, que faria Jesus” nos leva a um encontro frontal
com a verdade sobre nós mesmos, e sobre a santidade de Deus. Percebemos como
somos inclinados ao pecado e ao erro, o quanto podemos ser egoístas,
orgulhosos, mentirosos e acomodados...
Temos duas opções: ou seguimos na marcha do
arrependimento e da obediência, seja quais forem as consequências e implicações
pessoais em nossas vidas, ou podemos nos obstinar em fazer a nossa vontade. Nesse
último caso, incorreremos no erro de aparentar uma vida cristã, mas não viver a
essência do cristianismo.
"Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor,
Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu
Pai que está nos céus”
Mateus 7:21
Temos escolha.
Sabemos as consequências.
Precisamos, então, decidir hoje.
Fernanda Bezerra.
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