quarta-feira, 19 de junho de 2013

Por que estamos nos manifestando?

Ontem eu estava estudando Noções de Administração Publica, a evolução histórica da Administração patrimonialista, burocrática e gerencial.
Para aqueles que não conhecem o assunto, um brevíssimo resumo:
O patrimonialismo foi aquele modelo de gestão monárquico, onde havia confusão da coisa publica com a coisa privada, clientelismo, nepotismo e corrupção (qualquer semelhança com o Brasil atual é mera coincidência!)
Em seguida, por volta do século XIX e XX, iniciou-se a gestão burocrática, que veio confrontar e aniquilar os vícios do patrimonialismo, implantando a especialização, a impessoalidade e a departamentalização na gestão da coisa publica. Começou-se a valorizar o mérito, daí o advento dos concursos públicos, licitações etc.
Bom, e a administração gerencial, o que é?
É o futuro que buscamos, que sonhamos.
É um modelo que visa corrigir as disfunções da burocracia, como, por exemplo, a hierarquização nas repartições, a chefia única, passando a existir múltiplas lideranças, uma organização mais horizontalizada, mas autônoma, portanto.
Também visa implantar algo que considero de extrema urgência: a cultura do cidadão-cliente.
Sabe o que é isso?
Quando você vai ao Fórum da sua cidade, ou no DETRAN, ou qualquer órgão publico desses bem movimentados, você sai satisfeito?
Em regra, você é bem atendido?
Ou você tem a nítida impressão de que estão lhe "fazendo um favor" em lhe atender no balcão?
Na verdade, os funcionários detestam ir para o balcão!
Via de regra, no balcão de atendimento é que chegam os "problemas".
Os cidadãos que chegam, pasmem, atrapalham o serviço tranquilo do órgão publico!!!
Na administração gerencial a idéia é emprestar do setor privado a cultura de agradar ao cliente, e quem são os clientes do sistema publico, senão todos nós, cidadãos e cidadãs desse Brasil?

Dai vem outra questão, a questão que me motivou a escrever esse texto:
A Nova Gestão Publica tem como um de seus objetivos aliar eficiência e eficácia nos gastos públicos! Ou seja, fazer o que tem que ser feito com qualidade razoável e com o menor custo possível.
Gente, foi aí que eu notei que todas essas manifestações que o Brasil esta vivendo são fruto de uma sociedade cansada de pagar o preço duas vezes!
É absurdo pagar tantos impostos para ter saúde, educação e segurança publicas, e depois ainda ter que pagar saúde, educação e segurança particulares!
É o que eu posso chamar de "bis in idem" social!
Para onde vão os recursos milionários arrecadados pelo Governo?
É contra isso que estamos protestando, meu povo!
Aqueles que dizem - inclusive em telejornais famosos - que estamos lutando sem causa são alienados, porque o que esta acontecendo é algo histórico.
Como vi em uma postarem no facebook, o gigante acordou.

Acredito que estamos vivendo um revolução social que, como toda revolução, tem seus excessos. Mas não é por essa razão que ela deve ser barrada ou abafada.
Na verdade, eu nem me preocupo com isso, porque percebo que não há nada que nos faça parar agora.


BOLA PRA FRENTE, BRASIL!
E que Deus esteja conosco.
Amem.

Fernanda Bezerra
19 de junho de 2013.



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Defesa da Liberdade de Expressão no Contexto Acadêmico!

Prezados Amigos,

Abaixo, texto escrito pelo estimado Professor Doutor Francisco Gérson Marques, da Faculdade de Direito da UFC - Universidade Federal do Ceará, a respeito do episódio envolvendo o texto do Prof. Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho, intitulado "Casamento Homossexual e o fim da Democracia",veiculado recentemente no site oficial da referida faculdade.

Por seu conteúdo claro, respeitoso e contundente, resolvi publica-lo neste Blog, manifestando minha concordância com o mesmo, e reafirmado o meu apoio ao Professor Glauco Barreira e, principalmente, à defesa da liberdade de expressão, que alias foi parte do meu tema de Monografia em mencionada Faculdade.

Boa leitura:


Caros colegas do Programa de Mestrado/Doutorado em Direito da UFC,

Vi que ocorreu uma reação desmedida de grupos organizados contra o recente artigo do prof. Glauco Barreira, intitulado “Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ‘casamento’homossexual e o fim da democracia”, publicado no site da Universidade Federal do Ceará (UFC-Faculdade de Direito, www.direito.ufc.br), contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tema recentemente enfrentado pelo Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, o professor criticou, ainda, a determinação do CNJ-Conselho Nacional de Justiça para que todos os cartórios celebrem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Foi o bastante para que surgissem moças de seios de fora (?!), rapazes dançando sensualmente, nádegas expostas, pessoas em posições indecorosas e roupas levantadas, sons estridentes troando pelo prédio da Faculdade, palavras de ordem lançadas ao ar, grupos que nem sequer pertenciam à centenária casa universitária... Foi este o quadro de reação local, ao vivo e a cores, contra a opinião supostamente homofóbica. Além disso, falou-se em punição administrativa ao professor, o caso foi parar na Ouvidoria da UFC...

Parece-me que foi dada uma dimensão exagerada e deturpada ao artigo doutrinário, tendo a própria UFC emitido Nota de Esclarecimento a respeito, uma autodefesa da Instituição, atribuindo unicamente ao Professor a responsabilidade pelas ideias que manifestou, as quais não refletem a da Universidade. E retirou o artigo da página eletrônica. Quanto à primeira parte da Nota, não há nada de extraordinário, pois qualquer articulista é responsável, de fato, pelo que escreve; e, quanto aos demais aspectos, transpareceu o pronto desamparo institucional ao debate. É como se a UFC tivesse firmado uma posição, de tal modo que qualquer outra contrária a ela desmerecesse a consideração universitária. A última postura, consistente em retirar o texto da página da internet, conota a velha e ojerizada censura. Talvez, reversamente, uma homemfobia.
Independentemente do "mérito" do artigo, a propósito de que possuo posicionamento particular, não necessariamente convergente com o pensamento do arguto professor, acho que uma outra questão, muito maior, está em jogo: a liberdade de expressão, a liberdade que a academia deve preservar, porque é da divergência de opiniões que a Ciência é construída.

Particularmente, vejo a movimentação engendrada contra o Professor Glauco como atentatória à liberdade de expressão do estudioso do Direito. Uma corrente que almeja calar a boca de quem pesquisa e faz ciência, de quem discorda das concepções postas na rua, muitas vezes financiadas por grupos adeptos de determinada linha de pensamento. Basta alguém discordar da corrente ideológica e já recebe agressão, é violentado por multidões. Agressão verbal, manifestações públicas intimidatórias, que acossam quem possui opinião contrária.
Não faz muito tempo, os discordantes das concepções predominantes eram os abolicionistas, que foram perseguidos e, muitos, assassinados porque divergiam do endema social e da legislação então vigente. Na ditadura militar, amordaçadas as gargantas, quem ousasse pronunciar alguma palavra proibida pelos militares era torturado, exilado, morto. Na Santa Inquisição, toda concepção científica, religiosa ou moral tinha de ser exatamente a ditada pela Igreja Católica, sob pena de ser acesa a fogueira que consumiria os incautos.

O que caracteriza a Universidade é, justamente, a diversidade, a pluralidade. A academia não foi feita para um pensamento só. Ela precisa da liberdade de expressão. O que não se pode admitir são os atos de força para calar a voz dos pensadores, sejam eles quais forem. As coações, mesmo públicas ou disfarçadas de humanismos, são temerárias e, por si sós, já ofendem outros direitos igualmente consagrados pela Constituição e igualmente humanos. O que para uns possa soar como preconceito, porque confronte diretamente seus pontos de vista, para outros é manifestação da liberdade religiosa ou expressão da liberdade científica, consagradas, ambas, como direitos fundamentais. Neste sentido é que a mesma Constituição que, acertadamente, veda as práticas preconceituosas assegura a "liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (art. 206-II, CF). E, no particular, o tão questionado texto do Prof. Glauco não parece movido pelo intento insano de perseguir ou desrespeitar homossexuais, senão que ele não acha correta a interpretação da Suprema Corte brasileira e a determinação do CNJ, entendendo-as atentatórias aos valores da família. Esta é a concepção doutrinária e acadêmica do professor, que provavelmente possui visão mais conservadora do Direito e da Sociedade, do que pretendem alguns (ou muitos, não importa).

E o lugar público, mais legítimo de expressão do pensamento dos docentes, são os sites da Instituição a que pertence, os espaços públicos, em seu conceito político, por meio da palavra escrita. Ou será que, nestes espaços, só é admissível publicar o que seja unânime, concorde com a concepção da Instituição universitária? Qual o receito do debate?

A convivência da dialética é fundamental, cada qual respeitando a opinião do outro e abrindo o debate, o diálogo social, as considerações acadêmicas. As diferenças devem ser postas em mesa, de maneira franca e aberta. Não dá para concordar com os atos que oprimem e sufocam as opiniões manifestadas no seio da academia, um dos poucos redutos destinados à liberdade de pensamento. Ao invés de mordaças, vamos ao debate, com respeito e amadurecimento para ouvir e rebater. Não precisa ficar nu, balançar as ancas ou mostrar os seios para discutir. Faz parte das democracias o conflito de ideias e as diferenças respeitosas. Preconceito é outra coisa, que acompanha práticas odiosas, manifestadas em opiniões acríticas, pré-concebidas, insensatas, sem nenhuma sustentação científica. Este não é o caso em espécie, em que o professor realiza uma interpretação da norma, faz uma análise sociológica e expõe sua convicção religiosa, pessoal, sem grosseria a ninguém em particular.

Discordar da decisão condenatória do STF sobre o "Mensalão", por exemplo, não significa dizer que haja concordância com a roubalheira ou que, nesse caso jurídico, não tenha existido nenhuma prática de corrupção por parte dos acusados. De igual forma, discordar das vertentes homossexualísticas não leva, necessariamente, ao ódio nem ao preconceito, porque é possível, sim, a conjugação de ambas as concepções. Basta que os atores se respeitem e admitam viver com as diferenças, sabendo receber críticas e rebatê-las adequadamente, com a ponderação que os debates exigem. A ampliação do que seja homofobiatambém possui limites, devendo o conceito ser uma criação social e não apenas de um grupo. Há lugares e formas próprias para discutir o tema. Sem arroubos e sem achaques pessoais.

O mesmo argumento utilizado para calar a voz de um professor, que diverge da interpretação dada por um Tribunal e da opinião de grupos organizados, pode ser utilizado noutra oportunidade, para fins maleficentes, como de fato o foi, por regimes de força, as ditaduras que remetiam os divergentes ao calabouço. Na essência procedimental, o raciocínio e a justificativa são, praticamente, os mesmos, servindo para o bem e para o mal. É extremamente preocupante a imposição de pontos de vista pela violência, pela intimidação, pela ameaça, pela coerção, pelo ataque virulento. Esta conduta pode justificar e levar a outras violências, porquanto a verdade é construída todos os dias, não havendo realidades prontas e acabadas. É com supedâneo em atos de violência e intolerância a outras concepções que existem os grupos de perseguição a etnias específicas e a outras diferenças sociais: neonazistas, Ku klux klan, IKA, radicais e extremistas em geral. São grupos que não aceitam sequer discutir suas ideias pré-formadas, seja elas certas ou erradas, não importa. Ora, a convivência e a troca de experiência dos grupos sociais é que tornam a vida em sociedade, no mínimo, suportável.

Na academia, ainda por exemplificação, é requisito do Doutoramento que a tese apresentada verse sobre assunto inédito ou apresente uma perspectiva nova ao que esteja sufragado. Mas, esta exigência acadêmica só poderá ser manifestada nos regimes de liberdade de pensamento, de democracia científica, perante a possibilidade institucional da divergência. Daí, ser tão caro à academia o valor da liberdade construtiva, da investigação e da discordância doutrinária. Particularmente, há alguns anos, padeci com preconceito editorial porque minha Tese de Doutorado, defendida com êxito na Universidade Federal de Pernambuco, criticava as decisões do STF, sob o ponto de vista social e político. A primeira edição saiu às minhas expensas, por editora local. Mas, por outro lado, a UFPE me assegurou o direito de inovar a perspectiva sobre a percepção das grandes decisões tomadas pela Suprema Corte do Brasil. A segunda edição saiu pela Malheiros, já em âmbito nacional e com reconhecida repercussão. Tudo porque me foi possibilitado o debate democrático, iniciado no âmbito acadêmico.

A liberdade acadêmica não pode ser renunciada nem transigida. Não pode ser proibida nem cerceada.
Por isso, manifesto-me pela liberdade de pensamento e de opinião, sem agressões nem assédios morais, mas com debates e respeito mútuo. E que a Instituição universitária não tome partido no confronto entre direitos de mesma hierarquia constitucional, sobretudo para sufocar o pensamento de um de seus pesquisadores, escudando-se na suposta exposição preconceituosa, que, na realidade, não justificou este adjetivo, para sufragar um único pensamento e adotar ato de censura acadêmica. E estou convicto de que o Programa de Pós-GraduaçãoStricto Sensu da Faculdade de Direito da UFC deve defender tais valores acadêmicos, com o respeito a todas as razoáveis correntes de pensamento.
Fortaleza, 28 de maio de 2013.

Prof. Dr. Gérson Marques
Faculdade de Direito-UFC

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pula Tempo



Era uma vez um garoto muito impaciente.
Ele vivia sempre suspirando e dizendo “ai, como eu queria que o essas aulas chatas acabassem e as férias chegassem!” ou então “ah, que dia chato! Gostaria que o tempo passasse mais depressa para que chegasse o fim de semana, quando posso brincar a vontade”.
Certo dia, estava ele muito chateado com o boletim que acabara de receber de sua professora: estava cheio de notas baixas...
Sua mãe com certeza iria ralhar com ele, pô-lo de castigo ou coisa pior! Então, para fugir um pouco da situação, foi deitar-se debaixo do pé de mangueira no quintal de sua casa, suspirando: “ah, como eu queria que esse dia nunca tivesse existido!”.
Acabou, então, pegando no sono.
De repente foi acordado por mãos que o tocavam no ombro. Pensou quefosse sua mãe, mas ao abrir os olhos, deparou com uma linda figura resplandecente, que mais parecia um anjo ou uma fada.
- Quem é você? Perguntou o garoto.
- Sou um mensageiro enviado por Deus para atender aos seus pedidos. Veja – falou estendendo a mão – você sabe o que é isso?
O garoto olhou para uma espécie de novelo de lã na mão do anjo, mais o fio era dourado  e brilhante.
- Não... É tão bonito... o que é?
- Isso é um pula tempo. A partir de agora, sempre que estiver triste, ou angustiado, ou simplesmente não queira passar por uma situação, dê um leve puxão no fio do pula tempo que aquele dia vai passar bem depressinha, como um sopro.
Colocou então aquela coisa fabulosa na mão do garoto, que mal podia acreditar no que ouvira.
Antes que pudesse fazer qualquer outra pergunta, o anjo ou fada –não sabia – havia desaparecido.
Ele olhou desconfiado para o tal pula tempo e, então, deu um leve puxão na ponta do fio pensando “não quero viver esse dia ruim, em que minha mãe vai descobrir minhas notas baixas”.
De repente, num piscar de olhos, um mês havia se passado! Ele pode ver pelo calendário, e sua mão 
parecia mais estar zangada com ele!
Feliz e satisfeito, continuou seu dia, levando no bolso, com todo o cuidado, o curioso novelo de fio dourado.
Foi aprendendo a usar aquela coisa mágica em várias situações: quando sofreu a primeira decepção amorosa, no dia em que um grupo de garotos lhe deu uma surra, naquela semana em que esteve doente, etc etc.
Foi assim evitando todo tipo de sofrimento, e quando se deu conta, muito tempo já havia passado! E como havia passado rápido! Agora ele já estava casado e com dois filhos.
Houve então um dia em que sua mãe estava doente, a beira da morte. Não suportando ver aquele sofrimento, deu um forte puxão no pula tempo e, de repente, seus filhos já haviam crescido, estavam casados e haviam saído de casa. Lamentou por não tê-los visto crescer, mas, afinal, não podia passar pela dor de ver sua mãe morrendo.
Certo dia, então, ficou desempregado. Aflito, não queria contar a péssima noticia a sua amada esposa, então utilizou mais uma vez o pula tempo. Dessa vez, contudo, percebeu que sua esposa não estava mais ao seu lado.
- Eu não acredito! Perdi os últimos dias ao lado dela!
Sua alma estava amarga de tanto sofrimento. Desesperado, puxou novamente o novelo brilhante, mas, para seu espanto, viu-se sentado a uma cadeira de rodas, muito velho, sem conseguir falar nem se movimentar.
Sua vida chegara ao fim.
“Mas não é justo! Tudo passou tão rápido... Eu queria ter aproveitado melhor o tempo perto das pessoas que eu amava, mesmo que fosse passando por sofrimentos e aflições”.
Arrependeu-se de ter usado o tal pula tempo, e foi então que sentiu umimpacto em sua cabeça e acordou.
Havia caído uma pequena manga em sua cabeça, pois ainda estava debaixo daquela mangueira, com apenas 10 anos de idade!
Sorriu feliz e aliviado, e passou a nunca mais desejar que o tempo voasse depressa.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

BSB é assim...



Que céu é esse tão claro?
De um azul tão anil!
E esses prédios enfileirados, cheios de espelhos, resguardando seus cômodos tão bem organizados?
Essa é Brasília, onde tudo tem um departamento. É setor de diversões, de bancos e de hospitais! É setor que não acaba mais! Tem setor até pra mendigos! Menino, é coisa chic demais!

Eu olho o fluxo infinito dos carros... será que eles não param jamais?
Um rapaz corre, em tempo de sentar ao lado da namorada, a câmera digital então dispara, e registra ao fundo formas brancas e arredondadas. É o museu nacional, seguido da catedral, neste
eixo monumental, e pra rimar, tudo é fenomenal!

O clima daqui é complicado: tem horas que faz um frio arretado, tem horas que não dá pra usar casaco! 
Se você for andar a pé, é melhor não ser avechado, pois aqui nessa cidade encontramos as "superquadras", pra passar em uma delas, tem que estar disposto e descansado!

E aqui encerra esse texto o passarinho solitário, que no planalto veio morar;
fez seu ninho em alto galho
pra ser mais fácil de voar!


Fernanda Bezerra.
03/05/2013

domingo, 12 de maio de 2013

Escândalos no Meio Evangélico


Mais um escândalo envolvendo pastor evangélico nesse País... É de partir o coração!

Não há confirmação ainda- são suspeitas – mas são suspeitas gravíssimas relacionadas a estupro, roubo e até homicídio!

Se dói no meu coração e me causa vergonha, imagine só pro coração de Deus! Ele entregou o seu Filho – seu único e precioso Filho – para morrer por uma geração assim?! Geração de pecadores obstinados e desavergonhados!

Como se não bastassem as vilanias e todo tipo de torpeza praticada por aqueles que não conhecem a Deus, que não têm um relacionamento com o Senhor, a saber, aqueles que a Bíblia chama de descrentes ou incrédulos, como se não bastassem esses, agora aqueles que se dizem filhos de Deus, nascidos do Evangelho, batizados com o Espírito Santo, conhecedores da verdade que liberta... são esses mesmo que estão envergonhando o nome de Cristo. São esses mesmos que estão jogando o Evangelho na lama.

Às vezes eu tenho dificuldade de me achegar a um amigo descrente para falar de Deus, da Bíblia ou simplesmente convidá-la para ir à Igreja, porque as pessoas estão armadas contra os evangélicos. E a culpa é nossa mesmo.

Eles pensam logo que na Igreja vai ter um pastor ladrão, e que vão fazer uma “lavagem cerebral” nele... Embora, neste ultimo caso, eu creio que haverá sim, com fé em Jesus, uma lavagem do seu cérebro, do seu coração, da sua alma e do seu corpo pelo poder do Evangelho! Amém.

Irmãos, nós precisamos lutar pela restauração da pureza em nossas Igrejas. E isso começa por nossos líderes!

Nós precisamos nos envergonhar na presença de Deus como povo que se chama pelo seu nome, e pedir perdão pelas tantas falhas e pecados cometidos por nossos líderes. Sim, irmãos, nossos lideres, pois do ponto de vista dos que estão de fora, nós somos um povo só. E de fato somos um corpo, segundo as Escrituras.

Devemos pedir perdão a Deus e a sociedade por sermos motivo de escândalo e tropeço a tantos pequeninos que tateiam em busca de vida, de esperança e consolo, pois afastamos esses pequeninos com nossas abominações...

Qual a punição que um falso líder espiritual como esse receberá?

Dos homens, as leis penais, com suas inúmeras brechas e benefícios...

Da sociedade e da mídia, o escárnio, o deboche e a zombaria merecidas (perdão àqueles que não concordam comigo no tema).

De Deus... ah, de Deus... só lembro daquele versículo que diz “coisa terrível é cair nas mãos do Deus vivo...”

Que Deus abençoe sua Igreja em todas as nações, para que ela possa ser luz do mundo e sal da terra.

 

Fernanda Bezerra.

10/05/2013.